Os antigos bairros medievais e o castelo são traços característicos da histórica cidade de Alcácer do Sal.
Anexada ao Império Romano, a denominação de Alcácer, Bevipo, é substituída por Salacia (Urb Imperatoria), em homenagem à esposa do Deus Neptuno, revela a importância do comércio marítimo no desenvolvmento da região.
Debruçada sobre o rio Sado, Alcácer do Sal teve uma grande importância na época dos Descobrimentos portugueses. O abundante pinheiro manso da região e a qualidade da madeira eram propícios para utilização na construção naval.
A influência islâmica, que terminou em 1217, com a reconquistada pelas tropas portuguesas, está presente em Alcácer. Um ano depois, 1218, D. Afonso II concede-lhe Foral.
Foi ainda nesta cidade que, em 1495, D. Manuel I foi aclamado rei.
Hoje, apesar da utilização do percurso ferroviário ter diminuído a importância do Rio Sado, a proximidade do rio continua a ser uma excelente mais-valia turística e de grande valor cultural que tem vindo a ser cada vez mais apreciada e utilizada. Uma paisagem convidativa para deliciosos passeios de barco!
A escassos kilómetros da cidade, encontra-se a Reserva Natural do Estuário do Sado que abrange canais, esteiros e sapais.
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Leccionou as disciplinas de Filosofia Moral, Lógica e Metafísica na Universidade de Lisboa. Em 1529, foi nomeado cosmógrafo do reino por D. João III, tendo ainda desempenhado o cargo de cosmógrafo-mor do reino.
Tutor dos infantes D. Luís e D. Henrique (futuro rei), continuou a leccionar, tendo-se ainda dedicado à investigação.
O invento de Pedro Nunes, o nónio, instrumento que consiste na sobreposição de escalas no astrolábio náutico ou no quadrante, destaca-se na vasta e inovadora obra deste matemático que alterou a forma de navegar.
Pedro Nunes morreu a 11 de Agosto de 1578, em Coimbra onde leccionou na Universidade.
O Tratado da Esfera e De Crepusculis, respectivamente de 1537 e de 1542, são duas das grandes obras de Pedro Nunes.
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